Na última sexta-feira (24/01), a Polícia Militar Rodoviária prendeu dois suspeitos de praticar um crime de estelionato e furto em Carmo do Paranaíba. O caso chamou atenção pela abordagem incomum: os criminosos se aproximaram da vítima sob o pretexto de realizar uma oração, mas acabaram trocando um envelope com dinheiro e furtaram o cartão bancário e senha da vítima.
De acordo com o relato da vítima, os autores fingiram rezar pelo dinheiro e, durante a “oração”, trocaram um envelope contendo R$ 2.000,00 por outro vazio. Além disso, se apropriaram do cartão bancário e da senha, efetuando o saque de R$ 500,00. O crime ocorreu em uma agência bancária da cidade.
A Polícia Militar Rodoviária foi alertada sobre o crime e informada de que os suspeitos estavam em um veículo VW/Gol cinza. Durante patrulhamento na BR 354, próximo ao município de Patos de Minas, os policiais avistaram um carro com as características descritas e iniciaram uma perseguição. O veículo foi interceptado na BR 365, nas proximidades da estrada do Sumaré.
No interior do carro, estavam três homens. Durante a abordagem, um dos suspeitos conseguiu fugir para uma propriedade rural às margens da rodovia. Ele foi descrito como sendo moreno, calvo, com altura aproximada de 1,70 m, vestindo camiseta polo amarela, calça jeans e sapatos claros.
Os outros dois ocupantes, com idades de 47 e 53 anos, são oriundos do estado da Bahia e foram reconhecidos como autores do crime. Eles foram presos em flagrante e parte do dinheiro, além dos materiais usados na ação criminosa, foi apreendida.
OPERAÇÃO PARA LOCALIZAR O FORAGIDO
A polícia montou uma grande operação para capturar o terceiro suspeito, que fugiu para a área rural. Apesar dos esforços, até o fechamento da ocorrência, ele ainda não havia sido localizado.
O veículo utilizado pelos criminosos foi apreendido, e os presos foram encaminhados, junto com o material recolhido, à Delegacia de Plantão da Polícia Civil em Patos de Minas para as devidas providências.
ALERTA À POPULAÇÃO
A Polícia Militar reforça o alerta à população sobre golpes semelhantes, orientando as pessoas a ficarem atentas a abordagens suspeitas, especialmente em locais como agências bancárias. O caso segue sob investigação.
