Por: Débora Alves
No artigo de hoje iremos abordar sobre a grande dificuldade que as famílias vêm enfrentando acerca da Alienação Parental. Se você já ouviu falar sobre alienação parental, provavelmente sabe que se trata de um problema sério que afeta muitas famílias ao redor do mundo. A alienação parental ocorre quando um dos pais, ou até mesmo ambos, manipula o relacionamento da criança com o outro genitor, muitas vezes de forma sutil e imperceptível. Isso pode acontecer por diversos motivos, como vingança após uma separação, ciúmes ou simplesmente por não aceitar o fim do relacionamento.
Os efeitos da alienação parental são devastadores para todas as partes envolvidas. A criança, que muitas vezes é usada como objeto nesse jogo de manipulação, acaba sofrendo as consequências emocionais e psicológicas desse comportamento tóxico. Ela pode desenvolver sentimentos de culpa, confusão e até mesmo rejeição em relação ao genitor alienado, o que pode afetar sua autoestima e seu desenvolvimento emocional.
Quais as medidas poderão ser tomadas judicialmente?
– advertir o alienador;
– ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado;
– estipular multa ao alienador;
– determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial;
– determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão;
– determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente;
– declarar a suspensão da autoridade parental.
De acordo com a gravidade do caso o Juiz poderá acumular mais de uma medida acima expostas.
É importante estar atento aos sinais de alienação parental, pois quanto mais cedo for identificada, mais fácil será reverter essa situação. Algumas das atitudes mais comuns de um genitor alienador incluem falar mal do outro genitor na frente da criança, dificultar o contato entre eles e até mesmo inventar mentiras para afastar a criança do genitor alienado. Se você perceber esses comportamentos, é fundamental buscar ajuda profissional e jurídica para garantir o bem-estar da criança.
