
Fazer o que ama ou ganhar dinheiro??? É uma escolha difícil, e por muitos anos pareceu que as duas andavam em caminhos opostos. Ou você fazia o que gostava, e aquilo era um decreto de falência, ou você optava por ganhar dinheiro. Em sã consciência, quem escolhia não ganhar dinheiro? Essa foi a dura realidade em muitas décadas.
Eis que surgiu a nova era, esse nosso momento onde se dá mais atenção e valor ao empreendedorismo, onde pessoas aram a entender que não necessariamente precisa abrir mão do que gosta para ganhar dinheiro. E é nessa linha de raciocínio que muitas paixões têm virado grandes empreendimentos. E não precisamos mais escolher entre fazer o que gosta ou ganhar dinheiro.
Esse despertar nos trouxe várias opções, onde o o a modelos de negócios deu espaço para “Valores”, e não só a viabilidade de monetização. E dessa forma, hoje, quando vamos abrir um negócio é necessário que em primeiro lugar sua ideia tenha propósito, tenha um valor agregado e não apenas uma venda para lucrar. Até mesmo o consumidor mudou a maneira com que enxerga uma compra, não compramos mais uma mercadoria, mas o que vem agregado com ela, algo representado naquela marca que vai muito além do material físico.
Hoje, por exemplo, não compramos comida, compramos prazer, ou saúde, ou um momento com a família etc. Aquela compra significa algo além, e o empreendedor precisa entender isso com uma necessidade competitiva para se manter no mercado. É dessa forma que o valores, fica a frente de qualquer ideia. E os valores de um negócio, de um empreendimento, está intrinsicamente ligado ao fazer o que gosta, a uma paixão.
Podemos perceber que grandes empresas hoje, estão a frente nos negócios porque tem clareza desses valores e não abrem mão dos mesmos, entendo que esses, são empresário que fazem o que amam. Com tudo isso percebemos, que o desafio da escolha já foi superado e temos muitos exemplos então de pessoas que ganham dinheiro fazendo o que ama.
Mas então, qual é o desafio hoje?
Percebo que hoje, a nossa maior dificuldade é saber de fato o que amamos, qual é e onde está nossa paixão, saber reconhecer quais são os nossos verdadeiros valores, o que nos move. Esse é o desafio que enfrentamos hoje.
Como coah e psicóloga vejo isso nos meus atendimentos tanto nas empresas quanto no consultório. O verdadeiro gargalo está na clareza desses questionamentos. Quando perguntamos “o que você faria o resto da sua vida de graça?” na maioria das vezes a pessoa se espanta com a pergunta, focando no “de graça” e não acham resposta para aquilo que gostaria de fazer em troca da satisfação pessoal, e não só pelo dinheiro. Isso sinaliza que falta a nós, o autoconhecimento. Momentos de análises internas para entendermos o que nos move, o que faz sentido para cada um de nós. Na correria do dia a dia a rotina nos engole e isso a despercebido, e quando percebemos estamos a anos em uma empresa, reclamando da nossa posição, das pessoas a nossa volta, da empresa, mas sem saber pra onde ir pra melhorar aquela situação.
Uma alternativa para esse desafio é o autoconhecimento, que para nossa sorte, existem muitos profissionais (fazendo isso por amor) que auxiliam nesse conhecimento de nós mesmos. Terapia, coaching, PNL, análises, sistêmica são algumas abordagens e ferramentas que nos ajudam nesse processo de nos conhecer, para então ter a resposta assertiva da nossa verdadeira paixão e então descobrir como transformar isso em um negócio rentável.
É um processo longo, isso não acontece da noite para o dia. Não acordamos com um nível de autoconhecimento elevado só com uma reflexão. Mas o resultado chegará mais rápido se você começar hoje.